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1.
J. bras. psiquiatr ; 72(4): 239-246, 2023. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1521128

RESUMO

RESUMO Objetivo: Avaliar a influência de variáveis ocupacionais e de saúde mental, religiosidade e estresse pós-traumático (TEPT) sobre depressão, ansiedade e estresse em profissionais de saúde da linha de frente da COVID-19. Métodos: Estudo observacional e seccional, realizado em hospital universitário no interior de Minas Gerais, com 151 profissionais de saúde atuantes na linha de frente da COVID-19. Utilizaram-se questionários de caracterização sociodemográfica, ocupacional e de saúde mental; religiosidade (P-DUREL); TEPT (PCL-C) e rastreio de depressão, ansiedade e estresse (DASS-21). Análises descritiva, bivariada e regressão linear múltipla foram empregadas. Resultados: Houve predomínio de participantes de sexo feminino, de cor branca, católicos, casados, de nível superior completo, com filhos, sedentários e sem histórico de doenças crônicas ou psiquiátricas. A minoria apresentou sintomas da COVID-19, teste positivo ou necessidade de isolamento. A maioria teve privação do contato com familiares e não recebeu suporte psicológico/psiquiátrico. A maioria apresentou sintomas leves ou mínimos de depressão (68,2%), ansiedade (64,9%) ou estresse (69,5%). A prevalência de sintomas de TEPT foi de 17,2%. Transtornos psiquiátricos diagnosticados previamente e presença de sintomas de TEPT foram associados a sintomas de depressão, ansiedade e estresse atuais. Escores baixos de religiosidade intrínseca foram associados a escores altos de depressão, e o sexo feminino foi associado a maiores escores de depressão e estresse. Conclusões: Durante a pandemia, sintomas de depressão, ansiedade e estresse foram comuns nessa amostra de profissionais de saúde. Os fatores associados a esses sintomas podem ser utilizados para identificar profissionais vulneráveis que precisem de suporte psicológico/psiquiátrico.


ABSTRACT Objective: To evaluate the influence of occupational and mental health variables, religiosity and posttraumatic stress (PTSD) on depression, anxiety and stress in front-line healthcare professionals during the COVID-19 pandemic. Methods: An observational and cross-sectional study was conducted in a hospital in the state of Minas Gerais, Brazil, with 151 health professionals working on the front-line of COVID-19. Sociodemographic, occupational and mental health, religiosity (P-DUREL), PTSD (PCL-C) and screening for depression, anxiety and stress (DASS-21) questionnaires were used. Descriptive, bivariate and multiple linear regression were used. Results: There was a predominance of female, white, Catholic, married, complete higher education, with children, sedentary and without a history of chronic or psychiatric diseases. The minority presented symptoms of COVID-19, tested positive for the virus or needed isolation. Most of them had deprivation of contact with family members and did not receive psychological/psychiatric support. Most professionals had mild or minimal symptoms of depression (68.2%), anxiety (64.9%) or stress (69.5%). The prevalence of PTSD symptoms was 17.2%. A previous history of psychiatric disorder and the presence of PTSD symptoms were associated with current symptoms of depression, anxiety, and stress. Low intrinsic religiosity scores were associated with high depression scores and females were associated with higher depression and stress scores. Conclusions: During the pandemic, symptoms of depression, anxiety and stress were common in this sample of health professionals. The factors associated with these symptoms can be used to identify vulnerable professionals who need psychological/psychiatric support.

2.
Rev. Bras. Cancerol. (Online) ; 68(3)Jul-Set. 2022.
Artigo em Português | LILACS, Coleciona SUS | ID: biblio-1398711

RESUMO

Introdução: O câncer de mama tem-se destacado como a neoplasia de maior incidência na Região Sudeste do Brasil. Na quimioterapia, que é a modalidade terapêutica mais utilizada para essa doença, os pacientes oncológicos podem apresentar diversas reações, assim, na tentativa de minimizar esses efeitos, buscam por estratégias não farmacológicas. Destacam-se duas estratégias de enfrentamento, a esperança e a religiosidade, as quais têm promovido resultados positivos e benéficos para pacientes em tratamento oncológico. Objetivo: Avaliar os níveis de religiosidade e esperança e analisar as relações presentes em mulheres com câncer de mama submetidas à quimioterapia. Método: Pesquisa quantitativa, com a aplicação de questionário sociodemográfico, da escala de esperança de Herth (EEH) e da escala de religiosidade da Universidade Duke (DUREL). Resultados: Participaram desta pesquisa 41 mulheres, com idade média de 53,61±11,8 anos. O escore mediano obtido na EEH foi de 39 (±9) e a variação foi de 32 a 48 pontos. O escore mediano da religiosidade organizacional foi de 5 (±2) e a variação obtida de 1 a 6 pontos. O escore mediano da religiosidade intrínseca foi de 15 (±1) e a variação obtida de 9 a 15 pontos. Na amostra da pesquisa, podem-se identificar o alto escore e a homogeneidade nas respostas. Conclusão: A esperança e a religiosidade de pacientes com câncer de mama não apresentaram correlação positiva entre si. No entanto, foram encontrados altos níveis de esperança e de religiosidade nas pacientes entrevistadas, o que demonstra a busca por terapêuticas não farmacológicas para o enfrentamento da doença


Introduction: Breast cancer stands out as the highest incident cancer in Brazil's Southeastern region. Cancer patients in chemotherapy, the most common therapeutic modality for this disease, have several reactions and to minimize these effects, they seek for non-pharmacological strategies. Hope and religiosity are two coping strategies often utilized because they have been promoting positive and beneficial results for patients undergoing cancer treatment. Objective: To assess the levels of religiosity and hope and analyze the current relationships of women with breast cancer submitted to chemotherapy. Method: Quantitative research, with the application of a sociodemographic questionnaire, the Herth hope scale (HHS) and the Duke University religion index (DUREL). Results: 41 women participated of this study, with mean age of 53.61±11.8 years. The median score obtained in the HHS was 39 (±9) and the variation was from 32 to 48 points. The median score of organizational religiosity was 5 (±2) and the variation obtained was 1 to 6 points. The median intrinsic religiosity score was 15 (±1) and the variation obtained was 9 to 15 points. In the study sample, it is possible to identify high score and homogeneity of the responses. Conclusion: Hope and religiosity of patients with breast cancer did not show a positive correlation. However, high levels of hope and religiosity were found in the patients interviewed, which demonstrates the search for non-pharmacological therapies to cope with the disease


Introducción: El cáncer de mama se ha destacado como la neoplasia con mayor incidencia en la Región Sudeste de Brasil. En la quimioterapia, que es la modalidad terapéutica más utilizada para esta enfermedad, los pacientes con cáncer pueden presentar varias reacciones, por lo que en un intento por minimizar estos efectos, buscan estrategias no farmacológicas. Destacan dos estrategias de afrontamiento, la esperanza y la religiosidad, que han promovido resultados positivos y beneficiosos para los pacientes sometidos a tratamiento oncológico. Objetivo: Evaluar los niveles de religiosidad y esperanza y analizar las relaciones actuales, en mujeres con cáncer de mama sometidas a quimioterapia. Método: Investigación cuantitativa, con la aplicación de un cuestionario sociodemográfico, la escala de esperanza de Herth (HHS) y la escala de religiosidad de la Universidad Duke (DUREL). Resultados: En esta investigación participaron 41 mujeres, con una edad media de 53,61±11,8 años. La mediana de la puntuación obtenida en la EHSS fue de 39 (±9) y el rango fue de 32 a 48 puntos. La puntuación media de la Religiosidad Organizativa fue de 5 (±2) y la variación obtenida fue de 1 a 6 puntos. La puntuación media de la Religiosidad Intrínseca fue de 15 (±1) y la variación obtenida fue de 9 a 15 puntos. En la muestra de la investigación se puede identificar una alta puntuación y homogeneidad en las respuestas. Conclusión: La esperanza y la religiosidad de las pacientes con cáncer de mama no mostraron una correlación positiva entre ellas. Sin embargo, se encontraron altos niveles de esperanza y religiosidad en los pacientes entrevistados, lo que demuestra la búsqueda de terapias no farmacológicas para afrontar la enfermedad


Assuntos
Religião e Medicina , Neoplasias da Mama/tratamento farmacológico , Espiritualidade , Esperança
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